Através de ondas mecânicas, o ultrassom – ou ecografia – realiza a leitura interna do corpo instantaneamente, por meio de ecos que ultrapassam os órgãos e geram as imagens que são usadas para tratamento, diagnóstico e prevenção de doenças. O Doppler, de igual modo, utiliza-se dessas mesmas ondas e pode ser realizado junto com a ultrassonografia, servindo de complemento. Seu objetivo é detectar o fluxo sanguíneo, sua velocidade e direção, informações que o ultrassom comum não detecta.
Como o Doppler é realizado?
O paciente deverá estar deitado e, assim como na ultrassonografia, o aparelho será deslizado pela área a ser examinada. O exame dura por volta de 30 minutos, podendo chegar a 60 minutos, é indolor, não possui radiação e nem efeitos colaterais.
Quais os tipos de Doppler
Existem três tipos, são eles:
- Duplex: é feito em conjunto com o ultrassom comum e realiza o mapeamento dos vazos sanguíneos e órgãos. Seu resultado é transformado em gráfico.
- Colorido: assim como o duplex, também é um complemento do ultrassom e seus resultados saem em cores, de acordo com as veias.
- Power: o Power Doppler é um tipo mais avançado de doppler colorido, com a diferença de que ele consegue capturar algumas imagens que o exame convencional não consegue.
Qual a preparação para o Doppler?
Para realização de certos tipos Doppler, como de abdomên total, aorta abdominal, aorta e artérias renais, aorta e ilíacas, artérias ilíacas e de arterias viscerais, é exigida uma preparação de 6 horas de jejum antes do exame, além da ingestão de um comprimido de Luftal (40mg) na manhã do procedimento. Independentemente do horário em que o exame for agendado, o paciente deverá tomar 6 copos de água antes de realizá-lo.
Quando o Doppler é necessário?
O médico poderá solicitar o exame quando houver as seguintes necessidades:
- Para chegar a circulação sanguínea em pacientes com risco de doenças vasculares.
- Para realizar o mapeamento de danos em pacientes com doenças que afetem as veias.
- Para avaliação da circulação da carótida extracraniana.
- Em pré-cirurgia coronariana.
- Para verificar a circulação sanguínea de órgãos transplantados.
- Para detecção e tratamento de varizes.
Doppler na gravidez:
Durante a gestação, o Doppler é usado no momento do pré-natal. Por meio dele, o médico analisará o fluxo sanguíneo que chega para o feto e na placenta, além de detectar se há alguma alteração. Veja alguns exemplos do que o exame pode detectar:
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- Má-formação.
- Possível doença do feto ou da mãe.
- Frequência cardíaca do feto.
- Divergência do fator Rh.
- Quantidade de líquido amniótico.
- Gestação de mais de um feto.
Nas grávidas, o exame pode detectar doenças que surgiram durante a gestação, como pressão alta, diabetes e alguns tipos de infecções.
Doppler e a doença falciforme
No Brasil, estima-se que mais de 25 mil pessoas convivem com a doença falciforme (também conhecida pela sigla DF). Ela afeta principalmente a população afrodescendente e é hereditária.
Uma das principais complicações que ela causa é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), e a forma mais eficaz de preveni-la é o exame do Doppler transcraniano, capaz de detectar possíveis casos da doença antes que ela se manifeste.
Recomenda-se que o Doppler seja feito anualmente em crianças com DF.
Entenda mais sobre o que é o Doppler
Descoberto em 1852, o cientista Johann Christian Doppler percebeu que as ondas magnéticas, ao entrarem em contato com certos órgãos do corpo, refletiam os glóbulos vermelhos (hemácias) e os transformavam em imagens que se diferenciavam do ultrassom convencional. Elas aparecem nas cores vermelha e azul, de acordo com o fluxo sanguíneo. Ele também descobriu que o exame pode ser realizado em diversas partes do corpo, como mamas, saco escrotal, rins, tireoide e coração.
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1 Comentário para "O que é Doppler?"
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